Paulo, o terrorista
Era quase Natal e o Paulo estava a enfeitar o pinheiro de Natal. Um enfeite para lá, uma bola para cá, uma fita pendurada e os Pais Natal de peluche pelo ar.
- Mamã, mamã, anda cá. – Pediu o Paulo.
- O que é, filho? – Perguntou a mãe.
- O pinheiro está bonito, não está? – Quis saber o Paulo.
- Mas o que é que fizeste às bolas? Estão partidas! – Espantou-se a mãe.
- Então, estive a jogar futebol. Não é para isso que servem as bolas? – Questionou o Paulo.
- Sim, algumas! Mas outras são para outras coisas. As da árvore de Natal são para enfeitar a árvore de Natal. – Explicou a mãe.
- Ah! Infelizmente, parti todas. – Concluiu o Paulo.
- Pois é, por isso, não vamos fazer árvore de Natal, este ano! – Asseverou a mãe.
- Será que eu ouvi bem? – Inquiriu o Paulo.
- Sim ou estás surdo? – Troçou a mãe.
- Eu quero fazer a árvore de Natal! – Insistiu o Paulo.
- Não pode ser. – Afirmou a mãe.
- Mas eu quero! Por favor, por favor! – Teimou o Paulo.
- Não pode ser! Só podemos fazer o presépio. – Concluiu a mãe.
- Ó mãe, aquilo são apenas pinos em forma de bonecos. – Teorizou o Paulo.
- Claro que não. E as fitas? – Perguntou a mãe.
- Coloquei-as a enfeitar a lareira e… arderam. – Disse reticente o Paulo.
- DE CASTIGO! ESTÁS DE CASTIGO. Vais imediatamente para o teu quarto antes que eu te faça pior. – Decretou a mãe.
Era uma vez um menino chamado Paulo, um grande terrorista. Naquele Natal foram poucos os presentes para uma lição que tal.
Beatriz, Gabriel e Filomena – 4º A
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