BEM-VINDOS

Visitante, esperamos que goste do resultado das atividades aqui expostas. Embarque e acompanhe-nos nesta viagem. Para melhor usufruir da informação disponibilizada na Internet, consulte o cantinho das hiperligações e a nossa hemeroteca digital.

"O Nosso Espaço de Leitura", a 4 de novembro de 2008, ganhou uma nova forma, porque a antiga EB1 PE das Quebradas se mudou para um novo edifício e passou a chamar-se EB1 PE da Lombada. Assim, com novas páginas, reconstruiremos todos os cantos possíveis e imaginários, onde os sonhos se escondem...

30 de novembro de 2008

o CoNtAdOr De HiStÓrIaS

No dia 5 de Novembro, o Professor Paulo Setim veio à nossa Escola para contar histórias aos 2º e 1º Anos.
Vejam o que ele nos preparou e conseguiu com os nossos alunos...

A adaptação de Pedro Pescador

PEDRO PESCADOR

Narrador – Vocês sabiam que todos os meninos gostam de sonhar?... Ora bem, o Pedro era um menino que tinha um avô no Minho. Esse avô era um amigo de pescarias e aquele neto tinha esperanças de ser um grande pescador…

Coro 1 – Pescador, pescador, é o que ele mais quer ser!!!

Pedro – Avô, dá-me uma cana de pesca, por favor!

Avô – Tenho um segredo na minha oficina. Anda lá!

Narrador – E o Pedro lá ganhou a cana…

Coro 2 – Uma cana, uma cana para trutas pescar.

Pedro – A casa já cheguei. Ora bem, onde esconderei a minha cana?

Coro 1 – Debaixo da cama? No pote de porcelana? Ou, no armário das minhas manas?

Pedro – Já sei, ninguém me vê e o armário da mana fica tão perto do rio!

Coro 2 – Vá lá, Pedro, enche a banheira e estala os dedos…

Pedro – Já sinto os sapos a coaxar e o anzol a esticar. Vou bater o tio Domingos, que é um grande pescador, porque vou pescar a maior truta palmeira.

Mãe e irmãs – Isto está tudo alagado!

Pai – Mas que água é esta?

Pedro – Não vêem o rio que corre?

Pais e irmãs – Vemos uma banheira que transborda e um petiz que sem sobremesa ficará.

Narrador – O Pedro estalou os dedos e foi para a cama sem apelos. Mas ninguém lhe tirou a enorme felicidade de ter pescado uma truta.

Coro 1 – Uma truta, uma truta palmeira que viera em sonho pelo rio do avô. Ficou a história do Pedro e da truta palmeira que vieram em sonho pelo rio do avô.


Rui Diogo e José Gabriel – 4º A / Adaptação dramática de Pedro Pescador de José Viale Moutinho

Pedro Pescador em palco

CARTAS por LIVROS

A iniciativa “Cartas por Livros” rendeu à nossa escola as seguintes doações por parte de diversas instituições (DRAC, FNAC e Grupo Leya):

CAMACHO, Helena (coord.) – Um Tanque de Histórias (1 ex. – DRAC)
FERNANDES, Francisco – A Estrela Perdida (1 ex. – DRAC)
GOUVEIA, Horácio Bento de – O Natal na Cidade, a Festa no Campo (2 exs. – DRAC)
KIELANOWSKI, Leopold – A Odisseia de Ladislau o Varnense (2 exs. - DRAC)
RODRIGUES, Maria do Carmo – Camélias Brancas (2 exs. – DRAC)
RODRIGUES, Maria do Carmo – Aventuras de Chico Aventura (2 exs. – DRAC)
VERÍSSIMO, Nelson (org.) – Contos Madeirenses (2 exs. – DRAC)
VERÍSSIMO, Nelson – Narrativa Literária de Autores da Madeira séc. XX: Antologia (2 exs. – DRAC)

Aprende o alfabeto com o Batatinha: Alfabeto Batatoon (2 exs. – FNAC)
Aprende a contar com o Batatinha: Números Batatoon
(2 exs. – FNAC)
Descobre os Animais
(1 ex. – FNAC)
FORDACQ, Marie-Odile e GIRARD, Franck (org.) – A Quinta (1 ex. – FNAC)
FORDACQ, Marie-Odile e GIRARD, Franck (org.) – O Circo (1 ex. – FNAC)
FORDACQ, Marie-Odile e GIRARD, Franck (org.) – O Zoo (1 ex. – FNAC)
NICHOLSON, Sue – A Floresta Tropical (1 ex. – FNAC)
NICHOLSON, Sue – Os Oceanos (1 ex. – FNAC)
SCHÜRER, Geneviève – As novas aventuras da Barbie (1 ex. – FNAC)

PARAFITA. Alexandre – Histórias a rimar para ler e brincar (1 ex. – Texto Editores)
PARAFITA. Alexandre – Memórias de um cavalinho de pau (1 ex. – Texto Editores)

28 de novembro de 2008

AUTOR DO MÊS: José Viale Moutinho

Nasceu no Funchal no dia 12 de Junho de 1945. É escritor e jornalista no Diário de Notícias.
Já recebeu vários prémios literários e de jornalismo. Na Galiza foi-lhe atribuído o prestigiado Pedrón de Honra em 1995, e, no ano anterior, na Alemanha, foi finalista do Prémio Europeu do Conto.
Escreveu – e ainda escreve - muitíssimos livros, e sempre deu um enorme contributo à literatura da tradição oral portuguesa.

Durante este mês, trabalhámos o livro Pedro Pescador, do qual resultaram diversas actividades a serem apresentadas no "Encontro com o Escritor José Viale Moutinho", no Mercado dos Lavradores, no dia 24.

27 de novembro de 2008

Os Três Amigos


Narrador – Era uma vez um peixe prateado que se afastou do seu cardume. Estava a passear e encontrou duas estrelas que tentavam libertar-se da areia.
Estrelas – Socorro, por favor ajuda-nos!
Peixe – Eu ajudo-vos!
Estrelas – Muito obrigado! Queres ser nosso amigo?
Peixe – Amigos!? O que é isso?
Estrelas – Amigos é ajudar-nos uns aos outros. É ter saudades de quem gostamos.
Peixe – O que é essa coisa de saudades?
Estrelas – Quando nos afastarmos sentiremos saudades de ti e tu de nós. É sentir a falta de alguém de quem gostamos!
Narrador – Então o Peixe Prateado ficou estranho e começou a gaguejar…
Peixe – Sin-sin-sin-to-to a falta do meu cardume!
Estrelas – Então já sabes o que é sentir saudades! E vais sentir o mesmo quando te afastares de nós.
Narrador – O Peixe Prateado começou a nadar à volta das Estrelas, em sinal de amizade.

3º A
Adaptação dramática de Duas Estrelas do Mar e um Peixe Prateado de Francisco Fernandes
As três histórias salteadas

Era uma vez a Branca de Neve que comeu a Maçã e desmaiou. Essa Maçã caiu da macieira.
A Maçã queria ver o mundo e viajou nas costas do Gato das Botas.
O Gato queria tornar o seu dono rico.Viajou até um castelo só que perdeu a Maçã.
A Bruxa, que odiava a Branca de Neve, enfeitiçou a Maçã. Entregou-a à menina.
A Maçã ficou ferida e a menina desmaiou.
Entretanto, o Gato das Botas comeu um gigante, que era um ogre transformado em rato.
O dono do Gato tornou-se príncipe e encontrou a Branca de Neve e a Maçã.
O príncipe beijou a menina e semeou os restos da Maçã.
No novo reino, todos os habitantes plantaram macieiras para celebrarem a felicidade do príncipe e da Branca de Neve.

2º A
O Gordo e o Magro

Certo dia, o Gordo encontrou o Magro no Jardim da Fantasia.
O Magro, olhando para o Gordo, perguntou-lhe:
- Podes dar-me um pouco da tua gordura?
- Está bem, mas em troca quero um bocado dos teus ossos. - Respondeu o Gordo.
Então, o amigo Magro ficou a pensar um pouco e não sabia como resolver o problema.
- Ouve lá, ó Gordo, tirar um pouco da tua gordura parece-me bem. Só não sei como hei-de oferecer-te alguns dos meus ossos. - Alegou o estica.
- De facto é um problema. - Concordou o bucha.
O Magro, entretanto, teve uma ideia:
- Vem daí, ó Gordo. Vamos à Casa dos Espelhos Mágicos.
Lá foram. Entraram e colocaram-se à frente dos espelhos. O Gordo pareceu magro e o Magro pareceu Gordo.
Os dois ficaram satisfeitos por terem realizado os seus desejos.

José António, João Pedro e Jéssica - 4º A