PEDRO PESCADOR
Narrador – Vocês sabiam que todos os meninos gostam de sonhar?... Ora bem, o Pedro era um menino que tinha um avô no Minho. Esse avô era um amigo de pescarias e aquele neto tinha esperanças de ser um grande pescador…
Coro 1 – Pescador, pescador, é o que ele mais quer ser!!!
Pedro – Avô, dá-me uma cana de pesca, por favor!
Avô – Tenho um segredo na minha oficina. Anda lá!
Narrador – E o Pedro lá ganhou a cana…
Coro 2 – Uma cana, uma cana para trutas pescar.
Pedro – A casa já cheguei. Ora bem, onde esconderei a minha cana?
Coro 1 – Debaixo da cama? No pote de porcelana? Ou, no armário das minhas manas?
Pedro – Já sei, ninguém me vê e o armário da mana fica tão perto do rio!
Coro 2 – Vá lá, Pedro, enche a banheira e estala os dedos…
Pedro – Já sinto os sapos a coaxar e o anzol a esticar. Vou bater o tio Domingos, que é um grande pescador, porque vou pescar a maior truta palmeira.
Mãe e irmãs – Isto está tudo alagado!
Pai – Mas que água é esta?
Pedro – Não vêem o rio que corre?
Pais e irmãs – Vemos uma banheira que transborda e um petiz que sem sobremesa ficará.
Narrador – O Pedro estalou os dedos e foi para a cama sem apelos. Mas ninguém lhe tirou a enorme felicidade de ter pescado uma truta.
Coro 1 – Uma truta, uma truta palmeira que viera em sonho pelo rio do avô. Ficou a história do Pedro e da truta palmeira que vieram em sonho pelo rio do avô.
Rui Diogo e José Gabriel – 4º A / Adaptação dramática de Pedro Pescador de José Viale Moutinho
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